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Displasia da Anca

Displasia da Anca
  • 21 de abril de 2025

A Displasia da Anca anca é dos diagnósticos mais comuns em recém-nascidos. Aproximadamente 1 em cada 10 recém-nascidos apresenta instabilidade da anca. Isto significa que as ancas podem ficar assimétricas no encaixe devido aos ligamentos soltos, apesar de a evidência ciêntifica indicar que 90% ficam mais estáveis naturalmente após o nascimento.

Recebo nas consultas de Babywearing muitos casos de bebés diagnosticados com displasia da anca ou luxação da anca, com aparelho de correcção ou com a indicação do uso de porta-bebés ergonómico como uma ferramenta fundamental para trabalhar em parceria com o o profissional de saúde.

Os casos que me chegam, encaminhados por osteopatas, fisioterapeutas e ortopedistas são, felizmente, cada vez menos graves. Acredito que tenha a ver com a consciencialização e preparação dos pais e também para o sistema de triagem nas situações que merecem especial atenção. Muitas vezes a correcta utilização de um porta-bebés bem recomendado faz toda a diferença, pois tem mesmo que ser bem utilizado, de forma a reduzir a margem de erro pois nestes casos é ainda mais importante evitar más utilizações.

É importante compreender a Displasia da anca como um termo geral para a designação de instabilidade infantil da anca, luxação ou superficialidade do encaixe da anca. A instabilidade e a luxação da anca são mais suscetíveis de ocorrer durante a infância, enquanto um encaixe estável pouco profundo é mais frequentemente descoberto na adolescência ou na idade adulta.

O tipo infantil é frequentemente designado por Displasia do Desenvolvimento da Anca ou DDQ. A DDH é geralmente o termo mais utilizado para para bebés e crianças com displasia da anca porque esta condição se desenvolve por volta do momento do nascimento, incluindo após o nascimento. O termo Luxação Congénita da Anca é raramente utilizado hoje em dia porque a palavra congénita significa que a condição está sempre presente no nascimento e está geralmente associada a um defeito em que algo está em falta ou foi adicionado ao tecido normal. No caso da DDH, a articulação do bebé/criança é normal, exceto pela instabilidade.

A displasia da anca diagnosticada durante a adolescência ou idade adulta é frequentemente chamada de displasia acetabular porque o encaixe (acetábulo) é pouco profundo e não suporta totalmente a cabeça femoral.

O que pode provocar a Displasia da Anca?

A causa ou causas exatas da displasia da anca não são conhecidas. É amplamente aceite que a displasia da anca se desenvolve por volta do momento do nascimento porque o encaixe da anca é mais raso no nascimento do que em qualquer momento antes ou depois do nascimento. O alvéolo pouco profundo no nascimento ocorre devido ao crescimento natural do feto, que limita cada vez mais o movimento da anca durante as últimas fases da gravidez. O encaixe pouco profundo pode permitir mais flexibilidade para o bebé passar pelo canal de parto.

Após o nascimento, os ligamentos mais soltos recuperam frequentemente, e os encaixes da anca tornam-se rapidamente mais profundos durante o primeiro ano de vida. Este processo de aprofundamento continua durante vários anos, mas os alvéolos superficiais podem ser diagnosticados durante a adolescência ou no início da idade adulta, e este é o tipo estável de displasia da anca, frequentemente chamada de displasia acetabular.

O que nos dizem os números, de acordo com a fonte do International Hip Dysplasia Institute (IHDI):
- Aproximadamente 1 em cada 100 bebés necessitará de tratamento para a DDH
- Aproximadamente 1 em cada 500 bebés tem uma anca completamente deslocada
- Um número muito pequeno de ancas desloca-se após as primeiras semanas por razões desconhecidas

Diferentes graus de displasia:

 

Deixo-te um link para uma entrevista que fizemos ao osteopata Gonçalo Costa, sobre este tema entrevista com Gonçalo Costa .

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